terça-feira, 1 de setembro de 2015

QUATRO ANOS DE PROCLAMAÇÃO EM ALIANÇA!

 Se você ainda não conhece a história da Igreja Presbiteriana de Aliança, gostaria de lhe apresentar. O Presbiterianismo está presente no mundo desde a reforma protestante do século 16 e no Brasil há 156 anos. Chegou aqui pela atividade missionária do jovem Ashbel Green Simonton no dia 12 de agosto de 1859. A Igreja Presbiteriana é uma igreja que crê em doutrinas baseadas solidamente na Bíblia, a Palavra de Deus, expressa em seus símbolos de Fé (Confissão e seus catecismos). O nome, presbiteriana, vem da forma de governo eclesiástico adotada pela igreja, que é governada por um corpo de presbíteros (anciãos ou homens espiritualmente maduros), escolhidos pelos membros reunidos em assembléia. O Presbiterianismo chegou ao Nordeste do Brasil há 142 anos. O Missionário John Rockwell Smith veio para o Recife em 1873, e fundou a Igreja Presbiteriana em Pernambuco. A Primeira Igreja Presbiteriana do Recife ao longo de sua história plantou muitas igrejas em todo Estado e região Nordeste. Nesses últimos anos, com a chegada do Rev. Cláudio Albuquerque ao pastorado da PIPR, o foco missionário da PIPR voltou-se para a Mata Norte do nosso estado, implantando igrejas em Nazaré da Mata (2010), Aliança (2011), Vicência (2012) e Itambé (2013). Assim, pela atividade missionária da PIPR, a Igreja Presbiteriana do Brasil chegou à cidade de Aliança no dia 27 de agosto de 2011. As primeiras atividades na cidade foram realizadas pelo Rev. Arthur Braga de Paula, pastor da Igreja Presbiteriana em Nazaré da Mata. Ele que estava plantando, com sua esposa, Érica Pereira Costa Braga, a IPB naquela cidade, dividia seu tempo com as duas congregações. Em janeiro de 2012 a congregação Presbiteriana em Aliança recebeu o missionário Jaidson Marcos de Araújo e sua esposa, Patrícia Andiara Araújo Faustino. Desde então, o missionário Jaidson deu continuidade às atividades e assumindo a tarefa de plantação da Igreja em Aliança. Hoje o Senhor lhe tem agraciado com o pequeno Pedro, e em novembro deve chegar mais um bebê para o casal. 2| Pastoral BD │30 agosto 2015 │Primeira Igreja Presbiteriana do Recife ─ PASTORAL ─ Os primeiros membros foram recebidos em 2013 e 2014: Ângela Maria da Silva Ribeiro, Ayla Silva Barboza, Annaiz Silva Barboza, Cláudio Henrique Souza Lima, Leandro José Ribeiro, Maria José da Silva, Maria Joselma Silva, Jaidson Marcos Araújo e Patrícia Andiara Araújo Faustino, e as crianças Ageu Herculano Silva Ferreira, Arly Maria Silva e Pedro Gabriel Faustino Araújo. A Igreja em Aliança já tem terreno próprio e projeto de construção do templo e demais instalações. A Construção deve ter inicio no mês de setembro de 2015. Na comemoração de seu 5º aniversário em 2016 devemos estar nas novas instalações. O missionário Jaidson iniciou seu curso de bacharel em teologia no SPN, e deve se formar no final de 2018, quando estará pronto para ser ordenado pastor presbiteriano. A nascente igreja continua firme na missão de permanecer fiel a Deus e a sua Missão. Viver e Proclamar o Evangelho de Jesus é a missão de cada um que tem se congregado na Igreja Presbiteriana de Aliança.

segunda-feira, 31 de março de 2014

terça-feira, 19 de março de 2013

"Água demais, a flor apodrece"





“ AGUÁ DEMAIS, A FLOR APODRECE”.

Muito conforto pode prejudicar um caráter.
Muita proteção pode gerar um filho ou filha “sem pegada” na vida.
Muito dinheiro (dinheiro sem esforço) podem fazer filhos, marido ou esposa desperdiçar à vontade.
Geladeira sempre cheia pode levar a família a desprezar o que tem. Alguns abrem a geladeira e ela esta cheia de alimento e ainda tem ousadia (para não dizer a desfaçatez) de dizer: “não tem nada pra comer nesta casa”’.
Muito doce, massa, refri e associados pode gerar diabetes.
Viver trabalhando em todos os horários impede de desfrutar o melhor da vida.
Anular-se para manter um relacionamento pode adoecer ambos.
Nunca se ache insubstituível. Qualquer ora destas... Uma dura surpresa!
“Muito elogio, é como botar água demais na flor, ela apodrece” (Clarice Lispector).
Equilíbrio que grande desafio para se encontrar no dia a dia.
Não elogiar, é negar água a flor.
Não proteger em determinados momentos é ser omisso.
Não investir dinheiro é se tornar avarento em certas horas.
Nem toda vez se quer comer o que se tem na geladeira (mas entre isso e dizer aquilo lá...)
A falta de água faz lavouras, animais, pessoas e sonhos morrerem.
Reconhecer o próprio valor é uma das grandes descobertas da vida.
Busque sabedoria na leitura do livro bíblico de provérbios e na comunhão com o Eterno.
Abraço gente boa.
Pastor Jeremias Pereira

quinta-feira, 14 de março de 2013


O Papa aos Olhos de um Presbiteriano


O mundo parou para ver quem seria o Papa anunciado pela fumaça branca da Capela Sistina. O cerimonial belíssimo e litúrgico só foi quebrado quando a simpatia e humildade do Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, o novo Papa, ecoava sua voz diante de milhares de fiéis pedindo orações para seu antecessor Bento XVI e para si mesmo, agora, Papa Francisco.

A Igreja Católica Romana inova de várias formas. Pela primeira vez um Jesuíta de linha Franciscana assume o cargo de Senhor Apostólico da Igreja. Também é a primeira vez que um integrante do Novo Mundo é apontado como o Cabeça da Igreja.

Sob o ponto de vista social, parece estarmos diante de um homem profundamente preocupado com os pobres – daí, possivelmente, tenha escolhido o nome Francisco, em homenagem a São Francisco de Assis, e com isso o mundo possa esperar um Vaticano menos pomposo. Quem sabe, como diria o poeta baiano Castro Alves, vejamos: “a púrpura servindo ao povo para cobrir os ombros nus”.

Teólogo conservador, mas com uma fama de bom de diálogo, a tendência é vermos o Catolicismo mantendo sua pegada firme em questões em que a ética do mundo anda na contra-mão dos postulados Apostólicos, como o homossexualismo e o aborto por exemplo; fazendo com que nessas matérias, unamos nossas vozes contra a tendência da mídia que tenta cada vez mais relativizar o que cremos ser absoluto.

Sendo assim, como curioso observador do mundo das religiões, vejo que a maior religião do mundo em várias matérias, se mantêm como um baluarte firme daquilo que nós, biblicamente, devemos seguir, sem medo das repercussões que sempre vêm de forma irrefletida e fanática.

Mas o momento também nos faz olhar mais de perto para o próprio conceito de Papado. Não encontramos na história a figura do Papa anterior ao Século V, embora Pedro, o Apóstolo, seja apontado pela Igreja como sendo aquele a quem o Papa sucede, algumas características do pescador descalço parecem não bater muito como o que vemos no Vaticano.

Casado, por isso não celibatário, não há nenhuma evidência histórica convincente que Pedro tenha ido à Roma; nunca aceitou nenhuma veneração, andava no meio do povo na simplicidade da Galileia e só escreveu de forma infalível suas cartas, pois foi designado por Cristo para fazê-lo, em época em que o Cânon, ainda aberto para o testemunho Apostólico, estava em fase final de fechamento.

Os títulos atribuídos a ele, então, devem ser objeto de estudo sincero, para que a profecia de Jesus não seja diretamente ligada ao fato de darmos ao Apóstolo, títulos que ele nunca deveria ter: “Arreda, Satanás, tu és para mim pedra de tropeço, pois não cogitas das coisas de Deus, mas dos homens” (Jesus Cristo).

Jesus disse isso logo após uma das mais belas confissões de fé da Novo Testamento. Ao ser perguntado quem ele era aos olhos do povo, muitas respostas vieram, mas Pedro sabia quem Jesus era: “Tu és o Cristo, o Filho do Deus Vivo”, disse ele.

Essa afirmação, “essa pedra”, foi usada por Cristo para que a Igreja de Jesus fosse edificada sobre ela. Aliás, o próprio Pedro reconhece isso em sua carta (I Pedro 2:4-8).

Sendo assim, de acordo com Hebreus 1:1-3, nenhum homem após o fechamento das Escrituras pode ter a sua palavra infalível ou inerrante. Cristo não precisa de um vigário, pois quando entregou as chaves do Reino para os Apóstolos, não deixou para Pedro, somente, mas “onde estiverem dois ou três reunidos”, portanto, os Presbíteros, segundo a compreensão Apostólica em Atos 15.

Por mais nobre e zelosa que seja a liturgia de Roma, e por diversas outras razões históricas, impressionantemente admiráveis, um Estado Nacional (Vaticano) vai de encontro à pregação de Cristo quando afirmava: “o meu Reino não é desse mundo”.

Aquele que “não tinha onde reclinar a cabeça” não deixou uma Igreja para possuir bens e riquezas, mas para espalhar a paz, o amor e a compaixão. Aquele que andou no meio dos leprosos, das prostitutas e dos mendigos para lhes restaurar os bens, não deixou uma instituição onde a opulência é tão clara.

Quais são os pontos de contato, então? São vários. Temos o mesmo credo: 
Creio em Deus Pai, Todo-poderoso, Criador do Céu e da terra. Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao Céu; está sentado à direita de Deus Pai Todo-poderoso, donde há de vir para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Católica; na comunhão dos santos; na remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na vida eterna. Amém.”

Mas talvez a maior e mais profunda diferença, seja um Princípio relembrado pela Reforma Protestante (pré-Trento) há meio milênio atrás: O Sola Scriptura. Acreditamos que apenas a Bíblia é a Palavra de Deus e que ela não pode jamais ser contradita ou ser colocada em pé de igualdade com qualquer outro documento ou palavra humana: “Seja Deus verdadeiro e mentiroso todo homem”.

Sendo assim, amigo Católico, chamo você a refletir na Escritura. Se o conceito do Papado for compatível com o que nela está escrito, eu preciso recuar e admitir que a Igreja Católica é muito mais que uma instituição séria e corajosa (como é), mas é a mais pura expressão absoluta e inequívoca da verdade.

Mas se a Bíblia caminha em outra direção, que não seja tradição, família ou intransigência que faça você permanecer numa igreja onde Cristo é representado por quem ele não autorizou, e portanto, é você quem deve dar esse passo atrás.

Como discernir a verdade, então? Se aprofundando nas Escrituras, e é isso que eu chamo você para fazer nesses dias.



POR: REV. SAMUEL VITALINO
bibliacomisso.blogspot.com.br/